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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O Divino Terror

"Noite pavorosa é sempre retratada qualquer alameda desconhecida
Um céu estrelado nos remete a uma companheira solitária
Mas hoje não é o aconchego que comemora, e sim a paz que se dá por vencida
Sangue derramado não incomoda ninguém, não na sua faixa etária

Palavras, o escuro só me permite confiar em palavras
Murmúrios somados ao vento constroem os nosso medo
Mas isso não é medo, é algo desconhecido
Desconhecido...Indiferente até que se prove o contrário
Contudo os olhares o transformaram em mal

Passos, os ouço, mas não são os meus
E no chão, os lábios que um dia eu beijei e que nunca me beijará
Outros quartos, outra nudez e não virá nenhuma outra
O único culpado foi quem não exerceu a fidelidade
A Igreja não poderá me acusar
Pois já não estou em uma alameda desconhecida que todos as transformaram em má."

27/01/2009

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Eu não me importo que coloque o link de seu blog, só não aceito que se resuma a isso!

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