As intenções de todos são perversas e por isso eu não vou me preocupar em restringir minhas habilidades pensando se elas são morais. Se é minha arma, eu irei usar, nem que seja para ameaçar e forçar uma guerra invisível aos olhos de mortais.
No jogo eu aposto, preparado para correr na primeira réplica, mas eu me jogo. A derrota não me assusta porque eu não estou interessado no prêmio, apenas não quero que apagam meu fogo.
O que me importa é continuar disputando, enquanto existem adversários, eu disfarço a solidão. É uma forma de não me sentir um derrotado enquanto o glamour e o poder se vão a medida que te disfarças na multidão.

E a gente se usa, a gente se sente, a gente se confunde, se prende a compulsão do poder e do proibido. Não interessa se é amor, jogo ou fortuna, qualquer coisa que podemos ter o controle é válido. É pesado mesmo, mas todos jogamos as cartas que temos e a sua é manipular através do prazer. Então, deixa eu te fazer pensar que me excita até eu encontrar uma forma de te deter.

E nessa corrida desesperada para criar uma história, misturo o que sempre ansiei com o que nunca consegui em busca do que era apenas uma lenda. Parece que fui vendido, apesar de ter comprado o que todos acharam não estar a venda . Sem tentar criei um enredo ao contrário do que previa, mas que levou ao mesmo resultado. Uma vida acabada antes de ser totalmente explorada e um coração quebrado.
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Pelo menos leia o texto e evite escrever merda!
Eu não me importo que coloque o link de seu blog, só não aceito que se resuma a isso!