"Sempre me perguntam onde vou nas noites de lua
Digo que vou ao meu encontro
Mas me perco no meio da rua
Mesmo sabendo que o endereço está certo
Será que eu tenho a mim mesmo
Eu contar comigo?
As vezes eu quero nem me ouvir
Sei tudo sobre os outros
Eles não me amedrontam
Sei o que vou querer
Mas não sei o que quero agora
Hoje parece estar tão distante do meu eu-lírico
Faço algo que me leve a alegria
Embora sei que ela já não volta
Rir é apenas um conforto de vida
Nega que a dor existe e vivemos numa mentira
Amor apenas tira a nossa linda de inércia
Nada fica embaixo da ilusão
Digo que não podemos fazer nada
O equilíbrio talvez possa ajudar."
Agora a última estrela caiu na aldeia
Esperança só acredita quem já a encontrou
O coração já não sabe se soma ou se enterra
Se perder é entrar em um mar de expeectativas
A fé se eleva e se funde ao real
Lágrimas também vão estar vivas
E vai acompanhar na busca do ideal
Por mais que se tente inverter e negar
A face social sempre vence a individual
E de nada vale o pensamento diante o estímulo de ganhar
O futuro se acaba devido a ausência do atual
Aos poucos o interior sente que não é capaz
E começa a interesse em saber o que há depois de se matar
O jeito é se conformar e ficar em paz
Algo vai fazer tudo passar"
1 Comentários:
Oi. Tem um selinho pra você em meu blog.
confira.
abraços!!!
http://mmelofazminhacabeca.blogspot.com.br/2013/08/selo-amigos-de-inverno.html
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Pelo menos leia o texto e evite escrever merda!
Eu não me importo que coloque o link de seu blog, só não aceito que se resuma a isso!