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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Aahhh...!

Quando as palavras se fogem e tudo que fica é o espanto. Aquele elegante que parecia invisível agora revela toda forma de pavor. É o medo?
É a incerteza diante do escuro, é a vontade de esconder dos gritos o silêncio exala, é se sufocar diante do espelho.

O caminho distorcido, robusto é aquele que me leva as utopias que eu tanto sonhava quando não conseguia dormir, mas para avançar nesse percurso é necessário as pistas que ficaram nos passos atrás. E o caminho de volta para casa pode ser assustador. Pode ser a inocência auto-regressiva ou reaberturas de decisões já despachadas.

É o único jeito de reencontrar com os versos, aqueles que eu dominava e hoje já me ofusca e fogem de mim. São eles que me impedem de dar mais um passo. Tenho saudade da prosa, do lírico, mas eles não anda nas ruas, não se preocupam com a euforia e nem levam a endorfina para a alma.A poesia isola, afasta, afaga e apedreja, enquanto eu...



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